[Resumo e Resenha] To kill a mockinbird (O sol é para todos)

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To kill a mockinbird (O sol é para todos) foi publicado em 1960, durante um período em que o racismo era extremamente terrível. O romance To Kill a Mockingbird, escrito por um autor branco, fala sobre respeito e empatia pelas pessoas negras, além de apontar diretamente a decadência e os males da sociedade… foi uma “bomba” que abalou o século XX.

Apresentação do autor: Harper Lee – Autora do livro “To Kill a Mockingbird”

  • Nome completo do autor: Nelle Harper Lee, ela é geralmente
    conhecida como Harper Lee
  • Data de nascimento: 28/4/1926 – Data de falecimento: 19/2/2016
  • Ela foi uma escritora americana, conhecida por seu romance de estreia “To Kill a Mockingbird”.

To Kill a Mockingbird

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Carreira da escritora Harper Lee:

  • Em 5 de novembro de 2007, ela recebeu a Medalha Presidencial da Liberdade (Presidential Medal of Freedom) do presidente George W. Bush – Esta é a mais alta condecoração para cidadãos dos Estados Unidos, pelos seus contributos à literatura americana.
  • Em fevereiro de 2015, o advogado de Lee confirmou a publicação de seu segundo romance: Go Set a Watchman.
  • “Go Set a Watchman” foi escrito em meados da década de 1950 e lançado em julho de 2015 como uma continuação de “To Kill a Mockingbird”.

Obras famosas de Harper Lee:

  • To Kill a Mockingbird (1960)
  • Go Set a Watchman (2015)

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Apresentando o livro “To Kill a Mockingbird – O Sol é Para Todos”

“O Sol é Para Todos” (título original em inglês: “To Kill a Mockingbird”) é um romance de Harper Lee; é um romance muito popular, um dos best-sellers mundiais, com mais de 10 milhões de cópias vendidas.

O livro foi publicado em 1960 e ganhou o Prêmio Pulitzer de Ficção em 1961. A história é baseada na vida de muitos amigos e parentes da autora, mas os nomes dos personagens foram alterados. A autora revela que o personagem Jean Louise “Scout” Finch, narrador da história, foi baseado nela mesma.

“O Sol é Para Todos” se passa no Alabama, um estado sulista dos EUA com forte preconceito racial, e foi escrito durante um período em que o movimento de luta pelos direitos civis dos negros, liderado por Martin Luther King Jr., se espalhava pelo país.

Um exemplo claro disso é o boicote aos ônibus em Montgomery, Alabama; ocorreu de dezembro de 1955 a dezembro de 1956, resultando em uma decisão da Suprema Corte que declarou que as leis de segregação racial nos ônibus aplicadas em Montgomery e em todo o Alabama eram inconstitucionais. Portanto, não é surpresa que o principal tema da obra seja a questão racial.

O livro também aborda outros preconceitos humanos, que servem como base para a hipocrisia moral, injustiças sociais e outros males. Tudo é descrito através do olhar de Jean Louise Finch, apelidada de Scout, uma menina nos primeiros anos do ensino fundamental.

A escolha de uma criança como narradora permite que a autora aborde questões que a sociedade ao redor dela aceita como normais, inevitáveis ou imutáveis. Ao observar esses fenômenos e compará-los com os valores morais ensinados pelo seu pai, ou simplesmente ao relatar os eventos, ela permite que o leitor veja o lado desumano da sociedade.

“O Sol é Para Todos” é um romance sobre crianças, mas nenhum leitor pensa que está lendo um livro infantil, pois os problemas abordados são grandes demais para serem resolvidos por indivíduos. No entanto, é óbvio que cada pessoa deve contribuir para a luta contra a injustiça e o preconceito, como Atticus diz: “Mesmo que estejamos derrotados há cem anos antes de começarmos, isso não é motivo para não tentarmos vencer” ao decidir defender Tom Robinson, mesmo sabendo que perderá o caso.

“O Sol é Para Todos” é uma história que abrange vários temas, como egoísmo, ódio, coragem, orgulho, preconceito e fases da vida, ambientada no sul dos Estados Unidos. O romance foi adaptado para o cinema pelo diretor Robert Mulligan, com roteiro de Horton Foote, em 1962. Até hoje, este é o único trabalho publicado por Harper Lee.

Então, abra este livro. Você deve conhecer o pai Atticus dos irmãos Jem e Scout, um advogado com um jeito especial de fazer seus filhos mais fortes e resistentes ao enfrentar as frustrações incompreensíveis da vida.

Você se lembrará por muito tempo do homem que gostava de se esconder na casa de Boo Radley, o recluso considerado excêntrico pela comunidade, que escolheu uma maneira única de enviar pequenos presentes para Jem e Scout e que, quando estavam em perigo, apareceu de repente para protegê-los.

E, claro, você não pode esquecer o personagem Tom Robinson, condenado à morte por estuprar uma mulher branca, cuja honestidade e simplicidade de pensamento levam a um final extremamente trágico, simplesmente porque ele é negro.

Embora seja contado do ponto de vista de uma menina, o livro “O Sol é Para Todos” não evita nenhum problema, por mais espinhoso, grandioso, profundo ou complexo que seja: discriminação racial, preconceitos rígidos, sexismo… A perspectiva infantil é uma marca distintiva e característica especial de “O Sol é Para Todos”. Pura, inocente e cheia de emoção, as histórias aparentemente insignificantes plantam no leitor a semente do amor.

Quase 50 anos após seu lançamento, “O Sol é Para Todos”, a primeira e única obra da escritora americana Harper Lee, ainda atrai leitores de todas as idades.

A mensagem de amor que percorre os capítulos do livro é uma das razões pelas quais “O Sol é Para Todos” mantém sua longevidade no coração dos leitores de muitos países e gerações. Os jovens leitores encontram travessuras e uma perspectiva divertida sobre o mundo ao seu redor. Os adultos encontram algo interessante e profundo no relacionamento entre pai e filho na família de Atticus, e especialmente na compaixão na vida cotidiana, como a pequena Scout insiste em dizer: “Eu acho que só existe um tipo de pessoa. Pessoas.”

To Kill a Mockingbird

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O valor humanístico de “To Kill a Mockingbird – O Sol é Para Todos”

O pássaro Mockingbird é uma imagem que percorre toda a obra. Mockingbirds não fazem nada além de nos trazer canções para apreciar. Eles não destroem os jardins das pessoas, eles não fazem nada além de cantar com todo o coração para ouvirmos. Eles simbolizam a inocência e a bondade. Portanto, matar um Mockingbird é um pecado.

O autor constrói essa imagem como um símbolo da ingenuidade, pureza e das pessoas bem-intencionadas, mas destruídas, tanto literal quanto figurativamente, pela maldade da sociedade. Na obra, o Mockingbird está associado à imagem das vítimas inocentes na cidade de Maycomb, incluindo Tom Robinson e Boo Radley.

O Sr. Underwood considera o assassinato de Tom Robinson como matar pássaros cantores. Tom Robinson, um homem negro deficiente, gentil, trabalhador e bondoso. Ele está disposto a ajudar Mayella Ewell sem pedir nada em troca. Ele até se compadece dela, lamentando a mulher branca ingrata que intencionalmente o incrimina e o leva à morte.

O autor também lamenta o fim infeliz da vida de Tom Robinson: “Papai Atticus usou todas as ferramentas disponíveis para um homem livre para salvar Robinson, mas no tribunal secreto do coração humano, papai Atticus não teve chance. Tom estava morto desde que Mayella Ewell abriu a boca e gritou…” A imagem dele não pode deixar de causar dor aos leitores.

Ou Scout acredita que trazer o Sr. Arthur (também chamado de Boo Radley) de sua vida reclusa para o público seria como matar um Mockingbird. Ele já foi condenado por perturbar a ordem pública e foi acusado de se misturar com más companhias quando jovem. Devido a essa vergonha, ele ficou em casa por mais de dez anos. Embora Arthur seja recluso porque não quer mais contato com a sociedade externa, as pessoas o transformam em uma figura perigosa, misteriosa e malvada na cidade.

Ou quando Jem entra em crise após testemunhar a injustiça no julgamento de Tom, também é a imagem de um Mockingbird sendo morto.

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Brilho na construção do personagem

O diversificado conjunto de personagens com características distintas também é um aspecto de sucesso da obra.

Há a pequena Scout, um pouco selvagem, que não gosta de ser restringida, que gosta de ser livre para fazer o que quer, é bastante forte e teme apenas seu pai, Atticus. Em contraste perfeito com a personagem Scout está a tia Alexandra – um exemplo de uma tia idosa, muito tradicional, que gosta de moldar os outros e é claramente racista.

Além disso, o personagem Jem – irmão mais velho de Scout – também é um menino interessante, e junto com Dill, os três formam a imagem de crianças pequenas que já sabem lutar, mesmo que apenas verbalmente, pelo que acreditam; já sabem o que é certo e errado em um mundo onde os negros no sul dos Estados Unidos ainda eram considerados sujos, maus e indignos de respeito; já sabem apoiar a justiça e a retidão, embora a retidão finalmente não possa se tornar realidade.

A Sra. Dubose é construída com a imagem de uma pessoa idosa, doente, irritável, mas com uma personalidade grandiosa e corajosa por dentro. Atticus falou dela com admiração como uma mensagem para sua pequena filha.

Ou há Calpúrnia – a empregada negra da família Atticus. Naquela época, os negros eram considerados pessoas pobres e sem instrução, mas Calpúrnia é um exemplo vivo de uma pessoa negra sábia e bondosa. Essa personagem não é mencionada com frequência, mas apenas através de algumas páginas do livro já revela o entendimento e a astúcia de Calpúrnia.

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Atticus Finch – O pai incrível – O homem compassivo

Na família, Atticus é um pai exemplar, sempre amoroso e respeitando seus filhos. Ele sempre orienta e compartilha suas opiniões com os filhos, mas nunca os força. A cena adorável em que Scout sobe no colo de Atticus e os dois assistem às notícias juntos é encantadora.

Atticus acredita que “antes de Jem olhar para qualquer outra pessoa, ele vai olhar para mim, e eu tento viver para que eu possa olhar honestamente de volta para ele…” “Eu não posso viver de um jeito na cidade e de outro jeito em casa”. Isso pode ser parte da razão pela qual ele vive de maneira íntegra, harmoniosa e honesta. Os ensinamentos do pai e o modo como ele vive influenciam muito Jem e Scout, que estão na idade de formar suas personalidades.

Ele sempre reconhece os aspectos bons e ruins das pessoas, sempre compreende e simpatiza com elas, analisando tudo a partir de seu ponto de vista. Ele muitas vezes diz: “Nunca conhecemos uma pessoa de verdade até nos colocarmos em seu lugar e agirmos como elas”.

Ele também é compassivo, buscando um mundo igualitário e acreditando na capacidade das pessoas de melhorar. Atticus instruiu sua filha com firmeza: “Quando você crescer, verá brancos enganando negros todos os dias da sua vida, mas deixe-me dizer-lhe algo e não esqueça: sempre que um branco faz isso com um negro, não importa quem ele seja, o quão rico ele é, ou de que família ilustre ele veio, esse branco ainda é lixo.”

Seu filho Jem e sua filha Scout conseguiram entender um pouco do que Atticus queria transmitir. “Não, Jem, eu acho que só existe um tipo de pessoa. Pessoas… Se só existe um tipo de pessoa, por que todos não podem ser amigos? Se todos são iguais, por que se dão ao trabalho de desprezar uns aos outros?” Essas perguntas que surgem na cabeça das crianças serão a base para lutas intensas no futuro, a fim de trazer todas as pessoas a um estado de equilíbrio, independentemente da cor da pele.

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Significado do livro: “To Kill a Mockingbird – O Sol é Para Todos”

O conteúdo da história pode parecer familiar e o tema do racismo não é exatamente novo, mas este é realmente um trabalho muito original, talvez porque a história é vista pelos olhos de uma criança – a pequena Scout. E há outro personagem que ajuda a dissipar a atmosfera sombria e injusta da época – Atticus.

A primeira metade de “Matar um Mockingbird” é uma série de travessuras sem começo nem fim de Scout. No verão, Scout, seu irmão e seu amigo geralmente brincam em lugares que consideram mais estranhos e a casa do homem misterioso sempre desperta a curiosidade das crianças. Lá, há um homem que só sai à noite e se especializa em capturar esquilos e gatos para comê-los vivos.

O pai Atticus é advogado. Atticus defende Tom Robinson como se estivesse usando a única força fraca que resta para proteger o homem inocente que a sociedade inteira se opõe. Atticus Finch, desafiando o perigo e a interferência dos brancos, está determinado a defender Tom Robinson, mesmo sabendo que certamente perderá o caso.

O final do livro não é cor de rosa, mesmo o próprio Atticus sabe que a probabilidade de Tom ser libertado é quase impossível. No entanto, ele ensina seus filhos e nos ensina que nem sempre todos os nossos esforços serão recompensados, o que lutamos nem sempre trará vitória, e a vida nem sempre será como esperamos.

Mas em todas as situações, devemos nos esforçar ao máximo, porque quando tentamos, conseguimos pelo menos algumas vitórias, mas se desistirmos, seguraremos com firmeza cem partes do fracasso. Como vemos no final da história, não devemos ser rápidos em julgar alguém sem entender completamente essa pessoa e sua vida, como a história do vizinho excêntrico e evitado Boo Radley.

E as pessoas vivem neste mundo, devem saber amar e ajudar os outros, para que suas almas também sejam felizes e tranquilas. Ele ensina seus filhos:

“Certamente eles têm o direito de pensar assim e têm o direito de receber respeito pelas suas opiniões, mas antes de eu viver com os outros, eu tenho que viver comigo mesmo. Há algo que não segue a regra da maioria, e isso é a consciência humana.”

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As melhores citações em To Kill a Mockingbird

✔  …Scout, você se sentirá muito mais à vontade com todos os tipos de pessoas. Você nunca entenderá realmente uma pessoa até considerar as coisas do ponto de vista dela… – Pai Atticus

✔  Há pessoas… que estão tão preocupadas com o mundo lá fora que não sabem como viver neste mundo. Você pode olhar para a rua e ver os resultados disso… – Tia Maudie

✔  …Você pode ouvir alguns rumores ruins sobre isso na escola, mas, se puder, faça um favor para o seu pai: levante a cabeça e abaixe o punho. Não importa o que digam a você, não deixe que te irritem. Lute com a cabeça por uma mudança… é uma coisa boa,… simplesmente porque, mesmo se tivéssemos sido derrotados cem anos antes de começar, isso não seria motivo para não tentarmos vencer. – Pai Atticus

✔  Jack! Quando uma criança te perguntar algo, responda sinceramente. Mas não invente histórias. As crianças são crianças, mas elas percebem evasivas mais rápido do que os adultos, e as evasivas só as confundem… Palavrões são uma fase pela qual todas as crianças passam, e com o tempo morre, quando elas descobrem que não podem atrair a atenção com essa linguagem… – Pai Atticus

✔  Ser um bom atirador é um presente de Deus, um talento… ah, você tem que praticar para aperfeiçoá-lo, mas atirar é diferente de tocar violino ou algo assim. Eu acho que ele largou a arma quando percebeu que Deus tinha dado a ele uma vantagem injusta em relação à maioria das outras criaturas… Pessoas sensatas nunca se gabam de seus talentos. – Tia Maudie

✔  …Eles têm direito ao respeito pelas suas opiniões. Mas antes de eu poder viver com outras pessoas, eu tenho que viver comigo mesmo. Há uma coisa que não segue a regra da maioria, e é a consciência humana. – Pai Atticus

✔  Eu tento amar todo mundo… às vezes é difícil… não é um insulto ser chamado de algo que eles acham que é um nome ruim. Só mostra como eles são infelizes, não machuca você… – Pai Atticus

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Conclusão

“To Kill a Mockingbird – O Sol é Para Todos” é considerado uma das obras clássicas da literatura moderna americana. Se você espera uma história tensa, intensa e vigorosa, com uma reflexão profunda sobre o racismo, talvez fique um pouco decepcionado. Como mencionado na introdução, não há enredo emocionante, acumulativo e não há impacto forte no leitor, mas “O Sol é Para Todos” ainda tem um impacto suficiente para que todos se sintam emocionados, reflexivos e compreensivos.

Além do aspecto humanista do romance, a obra também oferece uma visão multifacetada da educação. Através de cada história, cada situação cotidiana, ou mesmo através das perguntas inocentes das crianças, o pai Atticus sempre tenta ensinar aos filhos lições sobre consciência, justiça, coragem e como perceber a sociedade. O pai sempre se aperfeiçoa para ser um bom exemplo para os filhos. É verdade que o ambiente familiar tem grande influência na formação do caráter das crianças.

Como pai, realmente admiro o pai Atticus e lutarei para ser como ele. Aqui, também podemos ver as limitações na educação escolar, onde os professores são inflexíveis, não atendem às necessidades dos alunos e, mais ainda, têm preconceitos, deixando os próprios alunos confusos. Isso é algo que os educadores também devem levar em consideração no ensino atual.

About the Author: Viet Long

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